Inbound Marketing no ponto de venda

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Sérgio Coelho Martins, sócio-diretor da Carvalho Martins Comunicação

O termo inbound marketing, ou marketing de atração, tem ganhado espaço nos planejamentos estratégicos de agências e de departamentos de marketing de médias e grandes empresas. Com uma visão diferenciada em relação ao outbond marketing, ou marketing tradicional, a ação de martelar a mesma informação para uma grande massa de público não homogêneo é substituída pela tecnologia que atrai para o negócio um público altamente qualificado, como um imã.

Quando se fala em inbound marketing, é comum associar esse conceito apenas a ações straight to the point que acontecem hoje no ambiente Web, como SEO, adnetworks, ações em redes sociais, aplicativos e outras ferramentas digitais afins. Mas o inbound marketing pode ir além do ambiente online. Em todo processo de branding em que as marcas buscam ser atraentes, a estratégia denominada inbound pode perfeitamente extrapolar o ambiente online, tomando  outras formas, principalmente no ponto de venda.

Veja o exemplo da fachada e interior da loja de roupas Hollister, na 5ª Avenida, em Nova Iorque. A fachada da loja é um gigantesco painel de led que veicula a imagem de uma praia da Califórnia, ao vivo. Para uma loja que se posiciona no mercado como moda surf, não há nada mais atraente do que se sentir na beira da praia em plena calçada de Nova Iorque. Mas a experiência se expande no interior da loja, que toca músicas da playlist dos surfistas, possui um aroma próprio, atendentes “sarados” e outro painel idêntico ao da fachada na parede do fundo, onde a gente vê de vez em quando alguns surfistas nas ondas da Califórnia, ao vivo.

 

Fachada da Hollister na 5ª Avenida, em foto que tirei à noite.

O que temos feito para atrair nossos clientes e prospects para nossa marca? Estratégias na Web são fantásticas, desde que bem planejadas, primorosamente executadas e exaustivamente avaliadas. Mas há um mundo de possibilidades também na vida real. E nosso ponto de venda físico pode e deve ser tão ou mais atrativo que nossas vitrines virtuais.




Postado in Artigos da CMC

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