Redes de ensino do idioma terão de se preparar para a demanda

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Por Sérgio Martins – Sócio-diretor da Carvalho Martins Comunicação
Publicado no Jornal Estado de Minas – MG (16/11/2011)

A Copa 2014 transformou o país em um canteiro de obras e criou para população e comércio boas perspectiva. Cada vez mais pessoas estão investindo em formação e capacitação, de olho, é claro, nas oportunidades de emprego e negócios. Uma área que está atenta e que vem expandindo a atuação é a de ensino do idioma inglês. Isso porque, segundo a pesquisa Business english index report, realizada pela empresa Global English, o Brasil está bem abaixo da média mundial de proficiência na língua inglesa, em uma pontuação considerada insatisfatória: de 4,46, em uma escala de 1 a 10. O dado mostra que, realmente, para atendermos e nos comunicarmos de forma eficiente com a avalanche de 7 milhões de turistas esperados em 2014, temos muito que aprender.

Para as escolas é um período de ótimas expectativas, com procura crescente desse serviço. As redes de ensino estão apostando em inovação e em marketing para conquistar esse público. Mas a Copa não é o único motivo que explica o aumento da procura pela língua inglesa. O Brasil é hoje considerado um líder mundial e as portas de Minas e do país estão abertas para transações multinacionais.
O domínio dessa língua deixou de ser um diferencial e se tornou uma característica inerente ao tipo de profissional demandado pelo mercado de trabalho. É lógico que a população tem consciência disso e as escolas de inglês também. Nesse sentido, ao mesmo tempo em que novos serviços são ofertados, um amplo investimento em marketing é realizado. O mercado publicitário mineiro tem se movimentado no sentido de elaborar estratégias para aumentar as vendas de cursos e fortalecer as marcas das redes de ensino. Uma estratégia bem elaborada deve ir além da oferta do produto ou serviço. Diante desse cenário, posicionamos estrategicamente a rede Number One no mercado por meio de um amplo trabalho de comunicação, que já vem sendo realizado há cerca de oito anos. Reposicionamento do conceito da marca e do conceito do produto; branding design; organização da marca no ambiente web; e um projeto de comunicação integrada, que objetivou o envolvimento do público interno da franqueadora, dos franqueados e do público com a marca foram alguns dos pontos trabalhados.

Dentro desta proposta, interligamos o conteúdo on-line com o off-line e consolidamos a empresa como uma marca jovem, dinâmica e apta a atender às necessidades de seus diferentes públicos, nos diferentes momentos, seja de lazer, de negócios, de turismo, ou por algum evento específico, como a Copa. As escolas devem estar atentas para a sintonia entre equipe comercial e pedagógica para que os pacotes de ensino atendam ao público em destaque. São pessoas normalmente acima dos 19 anos que não tiveram oportunidade de aprender o inglês na infância ou na adolescência e que agora sentem falta do domínio do idioma, tanto para o trabalho quanto para as relações pessoais. O ganho das empresas que investirem na capitação desse público não será momentâneo e restrito à Copa. Passado esse momento, a cultura de aprender inglês estará mais fortalecida e as marcas que se destacarem também.




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