Arquivo da categoria ‘Artigos da CMC’


Vídeo de apresentação da Carvalho Martins

segunda-feira, 14 de maio de 2012


Sedução das marcas

terça-feira, 03 de janeiro de 2012

Como já preconiza Kevin Roberts em Lovemarks, não somos seres racionais. Por que então exigimos respostas racionais de clientes ou prospects sobre as razões de sua atração pelas nossas marcas?

(Artigo de Sérgio Coelho Martins publicado no jornal Estado de Minas de 02/01/2012)

A maioria dos gestores de marcas buscam, nos mais variados tipos de pesquisas quantitativas e qualitativas, recursos racionais que embasem suas decisões em relação ao planejamento e ações de marketing a serem implementadas. Se cercar de pesquisas e dados sobre nosso consumidor, mercado e concorrentes é sempre ótimo mas, a cada dia que passa, temos visto que não é base suficientemente segura para tomada de decisões acertadas. Isso, porque somos seres emocionais. E os dados advindos da maioria dessas pesquisas são sempre muito concretos.

O CEO da Neurofocus, A. K. Pradeep, especializado em neuromarketing, afirma que apenas 5% dos nossos pensamentos são conscientes. Na realidade, entendo que buscamos na racionalidade um apoio aparentemente seguro para aquelas decisões que, na verdade, tomamos baseadas em nossas emoções. Quem já comprou um carro zero-quilômetro entende isso. Pesquisamos alguns modelos, fazemos test-drives… Mas sempre tem aquele modelo que nos conquista de uma maneira não-racional. E, uma vez conquistados pela emoção, normalmente ampliada pela força da marca que assina aquele objeto de nosso desejo, buscamos na racionalidade os argumentos que justifiquem aquela compra. Afinal, “somos adultos, temos que tomar decisões racionais”. Será?

A razão realmente tem um papel muito pequeno nas nossas decisões de compra. Aliás, nas importantes decisões de nossa vida, como a escolha de uma companheiro ou companheira. É fácil perceber que as marcas mais relevantes do mercado são aquelas que conseguem acessar nossas emoções. Quem já leu Lovemarks, de Kevin Roberts, percebe o quanto esse componente emotivo é importante. E elas conseguem fazer isso porque compram um espaço privilegiado em nossa mente e coração – e pagam caro por isso! E esse espaço, conquistado por altos investimentos em comunicação de marketing, acaba se tornando o bem mais valioso dessas marcas. Coisa extremamente romântica, se não houvesse interesses comerciais por trás de tudo isso.

Quando se planeja a comunicação de uma marca ou produto, devemos levar em consideração que estamos traçando uma estratégia de conquista. É como um ritual de acasalamento do reino animal, em que um macho se exibe para as fêmeas de sua espécie buscando, digamos, uma relação mais profunda. Um plano de comunicação é sempre um plano de conquista. A mensagem, bem como os meios que a complementam (lembrando McLughan, que afirma que o meio também é mensagem), são estratégias para que o desavisado consumidor seja atraído para o ninho da marca. E essas estratégias devem ser integradas, complementares, se entrelaçar. É como o script de Don Juan, que planeja suas ações em busca da conquista.

Por isso, caiamos na real: se alguém lhe perguntar quais foram as razões concretas que o levaram a se casar com sua esposa ou marido, dificilmente você terá uma resposta confiável. Mesmo que o pesquisador lhe mostre uma lista de características racionalmente desejáveis em um parceiro(a), e lhe mande enumerar por ordem de importância, essa resposta será invariavelmente falha.

Marcas competentes são aquelas que desenvolvem e comunicam sua proposta de valor de forma eficaz e sedutora, que conquistam pela emoção e, ao mesmo tempo, lhe oferecem razões concretas para que você justifique, a você mesmo e aos seus amigos, o motivo de escolher aquele produto ou serviço, de forma mais “racional e civilizada”.

Um conselho: não fique perguntando ao seu cliente, aquele já conquistado ou o potencial, como ele chegou até você: se foi pelo outdoor ou pelo spot de rádio, ou ainda por indicação. Essa pergunta é inócua. O plano de comunicação de sua marca simplesmente exerceu poder de atração sobre ele. O script de Don Juan funcionou. Aceite isso e aproveite a deixa…


Marca Brasil

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Artigo de Sérgio Coelho Martins publicado no Diário do Comércio de 29/12/2011


Redes de ensino do idioma terão de se preparar para a demanda

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Por Sérgio Martins – Sócio-diretor da Carvalho Martins Comunicação
Publicado no Jornal Estado de Minas – MG (16/11/2011)

A Copa 2014 transformou o país em um canteiro de obras e criou para população e comércio boas perspectiva. Cada vez mais pessoas estão investindo em formação e capacitação, de olho, é claro, nas oportunidades de emprego e negócios. Uma área que está atenta e que vem expandindo a atuação é a de ensino do idioma inglês. Isso porque, segundo a pesquisa Business english index report, realizada pela empresa Global English, o Brasil está bem abaixo da média mundial de proficiência na língua inglesa, em uma pontuação considerada insatisfatória: de 4,46, em uma escala de 1 a 10. O dado mostra que, realmente, para atendermos e nos comunicarmos de forma eficiente com a avalanche de 7 milhões de turistas esperados em 2014, temos muito que aprender.

Para as escolas é um período de ótimas expectativas, com procura crescente desse serviço. As redes de ensino estão apostando em inovação e em marketing para conquistar esse público. Mas a Copa não é o único motivo que explica o aumento da procura pela língua inglesa. O Brasil é hoje considerado um líder mundial e as portas de Minas e do país estão abertas para transações multinacionais.
O domínio dessa língua deixou de ser um diferencial e se tornou uma característica inerente ao tipo de profissional demandado pelo mercado de trabalho. É lógico que a população tem consciência disso e as escolas de inglês também. Nesse sentido, ao mesmo tempo em que novos serviços são ofertados, um amplo investimento em marketing é realizado. O mercado publicitário mineiro tem se movimentado no sentido de elaborar estratégias para aumentar as vendas de cursos e fortalecer as marcas das redes de ensino. Uma estratégia bem elaborada deve ir além da oferta do produto ou serviço. Diante desse cenário, posicionamos estrategicamente a rede Number One no mercado por meio de um amplo trabalho de comunicação, que já vem sendo realizado há cerca de oito anos. Reposicionamento do conceito da marca e do conceito do produto; branding design; organização da marca no ambiente web; e um projeto de comunicação integrada, que objetivou o envolvimento do público interno da franqueadora, dos franqueados e do público com a marca foram alguns dos pontos trabalhados.

Dentro desta proposta, interligamos o conteúdo on-line com o off-line e consolidamos a empresa como uma marca jovem, dinâmica e apta a atender às necessidades de seus diferentes públicos, nos diferentes momentos, seja de lazer, de negócios, de turismo, ou por algum evento específico, como a Copa. As escolas devem estar atentas para a sintonia entre equipe comercial e pedagógica para que os pacotes de ensino atendam ao público em destaque. São pessoas normalmente acima dos 19 anos que não tiveram oportunidade de aprender o inglês na infância ou na adolescência e que agora sentem falta do domínio do idioma, tanto para o trabalho quanto para as relações pessoais. O ganho das empresas que investirem na capitação desse público não será momentâneo e restrito à Copa. Passado esse momento, a cultura de aprender inglês estará mais fortalecida e as marcas que se destacarem também.


Gestão de marcas em processos de fusão de empresas

sexta-feira, 04 de novembro de 2011

Leia na íntegra a matéria com Sérgio Coelho Martins, sócio-diretor da Carvalho Martins, publicada na edição 36 da revista Gestão & Negócios.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Referência nacional

sexta-feira, 04 de novembro de 2011


Naming: o desafio de dar nomes a empresas

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Artigo de Sérgio Coelho Martins publicado no Jornal Hoje em Dia de 21/10/2011


Um projeto de comunicação bem-sucedido precisa respeitar a vocação natural da empresa

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O Colégio ICJ é um cliente “do coração” da Carvalho Martins. Em todos os sentidos. Em 2008, quando fiz minha primeira visita (fomos indicados por outro cliente), os diretores nos informaram da necessidade de fazer com que a escola não só voltasse a crescer em número de alunos, mas também que sua marca fosse revigorada, através de uma comunicação moderna, eficaz e inesquecível.

Pois bem, a primeira coisa que fizemos foi entender um pouco do Colégio. Fui pessoalmente a dois eventos festivos e conversei com pais e alunos. Me misturei às famílias, puxei conversa com professores… Entendi que o slogan do Colégio ICJ, “amando e educando”, utilizado a mais de 40 anos, é uma realidade incontestável. Alunos e ex-alunos são completamente apaixonados pela escola. Coisa pra virar case de lovemark. E presenciei uma cena rara: um dos diretores, ao passear pelo pátio, foi abraçado por vários alunos. Sinceramente, quendo eu era criança, nunca ousei e nem tive a mínima vontade de atravessar um pátio pra abraçar um diretor ou diretora.

O planejamento de comunicação não poderia deixar de revelar exatamente a vocação dessa empresa: eles educam com amor. Assim, partimos do próprio slogan antigo como base para o desenvolvimento de nossa plataforma de comunicação. “Amando e Educando” se tornou “Educação com Amor”. E todo um plano de ações táticas, para público interno e externo, foi desenvolvido a partir desse conceito, que respeita e evoca a vocação natural da empresa.
Me lembro que, após apresentar a plataforma de comunicação integrada baseada na “educação com amor” para a diretoria, um deles me disse que tinha achado tudo muito bacana, mas esperava que a gente criasse algo novo…


Pra que criar algo novo, se a vocação natural da empresa é o que ela tem de melhor? Tudo que for além disso, vai acabar soando falso, com perigo de não ser entregue ao público. Bom, essa foi minha resposta, e eles nos deram um voto de confiança. O fato é que aquecemos o coração do ICJ, que é amável por vocação. Criamos um coração cheiroso como brinde, utilizamos, nas peças de comunicação, imagens de alunos e professores reais, depoimentos e informações relevantes. A alma da empresa estava lá, em cada peça, em cada ação. E os resultados começaram a aparecer, tanto na procura de alunos novatos quanto no resgate do orgulho da comunidade ICJ.

E sua empresa? Qual é a vocação natural dela? Você é do tipo que busca sempre algo novo, mesmo que a novidade não reflita a personalidade real de sua pessoa jurídica? Num ambiente em que o consumidor tem o controle total e não pestaneja em apontar o dedo para promessas falsas, dou um conselho: volte-se para a vocação natural de sua empresa, porque normalmente é por aí que está escondido seu verdadeiro diferencial.


Entrevista de Sérgio Martins à Revista Franquia e Negócios

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Entrevista sobre o desafio de dar nomes a redes de negócios, publicada na Edição de agosto/setembro de 2011 da Revista Franquia e Negócios, página 44.

 

 

 

 

 

Para ler, acesse o link: http://www.editoralamonica.com.br/home.aspx?pub=1&edicao=38


Comunicação fora da caixa

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Por Sérgio Coelho Martins e Christian Carvalho Martins – 2010

Vários consumidores são hoje freqüentemente “pegos de surpresa” por marcas que entenderam a importância de explorar novos pontos de contato através de um planejamento de comunicação criativo e inovador.
As chamadas ações “below the line” se incorporaram definitivamente ao planejamento de comunicação dessas empresas afinadas com o estilo de vida e de consumo da contemporaneidade. O segredo dessas ações inovadoras, e que costumam gerar grande retorno a baixo custo, reside no fato de que o novo profissional de comunicação deve pensar além de criar algo criativo para a mídia. O diferencial muitas vezes está em se criar a própria mídia.

Como já dizia MacLuhan ao final dos anos sessenta, o meio é a mensagem. Mas para isso é preciso começar a pensar “fora da caixa” e não ter medo de arriscar a misturar ferramentas consagradas e tradicionais com outras inovadoras, através de um bom projeto cross-media.
O cross-media é a maneira de se planejar uma comunicação de forma integrada e convergente, em que cada veículo utilizado busca atrair o consumidor para o ambiente da marca, através de experiências interativas. E nem sempre uma estratégia inovadora de comunicação, que explora com inteligência e criatividade um ponto de contato com consumidor, necessita de uma plataforma tecnológica. Normalmente, as melhores estratégias de comunicação da contemporaneidade possuem essa característica de descobrir pontos de contato do consumidor ainda não explorados, abordando-os de surpresa. Isso explica, por exemplo, a ploriferação de mídias alternativas como cartazes de banheiro, anúncios em lixeirinhas, em guardanapos, em frutas e até em ovos (técnica lançada nos EUA em 2006).

Transformamos os hortifruti em mídia para ação de guerrilha

Mas, para explorar novos pontos de contato, os profissionais de comunicação precisam ter cuidado com a pertinência do meio. Não dá para anunciar um restaurante em uma lixeira. O casamento do meio com a mensagem deve continuar a ser considerado dentro desse novo universo de infinitas possibilidades.

A Carvalho Martins vem desenvolvendo esse tipo de ação para os clientes, por acreditar na força dessas ações de guerrilha. Planejamos meios diferenciados para atingir o consumidor em locais e momentos em que suas defesas anti-propaganda estão baixas. Já temos um amplo portfolio neste sentido, que transformou em mídia locais como hortifrutis (sacolões), salões de beleza, videolocadoras, bares, etc, com discurso pertinente a cada um desses ambientes.

Isso é comunicação “out of the box”, de baixo custo e alta capacidade de gerar resultados surpreendentes.