Posts com a tag ‘carvalho martins’


Sedução das marcas

terça-feira, 03 de janeiro de 2012

Como já preconiza Kevin Roberts em Lovemarks, não somos seres racionais. Por que então exigimos respostas racionais de clientes ou prospects sobre as razões de sua atração pelas nossas marcas?

(Artigo de Sérgio Coelho Martins publicado no jornal Estado de Minas de 02/01/2012)

A maioria dos gestores de marcas buscam, nos mais variados tipos de pesquisas quantitativas e qualitativas, recursos racionais que embasem suas decisões em relação ao planejamento e ações de marketing a serem implementadas. Se cercar de pesquisas e dados sobre nosso consumidor, mercado e concorrentes é sempre ótimo mas, a cada dia que passa, temos visto que não é base suficientemente segura para tomada de decisões acertadas. Isso, porque somos seres emocionais. E os dados advindos da maioria dessas pesquisas são sempre muito concretos.

O CEO da Neurofocus, A. K. Pradeep, especializado em neuromarketing, afirma que apenas 5% dos nossos pensamentos são conscientes. Na realidade, entendo que buscamos na racionalidade um apoio aparentemente seguro para aquelas decisões que, na verdade, tomamos baseadas em nossas emoções. Quem já comprou um carro zero-quilômetro entende isso. Pesquisamos alguns modelos, fazemos test-drives… Mas sempre tem aquele modelo que nos conquista de uma maneira não-racional. E, uma vez conquistados pela emoção, normalmente ampliada pela força da marca que assina aquele objeto de nosso desejo, buscamos na racionalidade os argumentos que justifiquem aquela compra. Afinal, “somos adultos, temos que tomar decisões racionais”. Será?

A razão realmente tem um papel muito pequeno nas nossas decisões de compra. Aliás, nas importantes decisões de nossa vida, como a escolha de uma companheiro ou companheira. É fácil perceber que as marcas mais relevantes do mercado são aquelas que conseguem acessar nossas emoções. Quem já leu Lovemarks, de Kevin Roberts, percebe o quanto esse componente emotivo é importante. E elas conseguem fazer isso porque compram um espaço privilegiado em nossa mente e coração – e pagam caro por isso! E esse espaço, conquistado por altos investimentos em comunicação de marketing, acaba se tornando o bem mais valioso dessas marcas. Coisa extremamente romântica, se não houvesse interesses comerciais por trás de tudo isso.

Quando se planeja a comunicação de uma marca ou produto, devemos levar em consideração que estamos traçando uma estratégia de conquista. É como um ritual de acasalamento do reino animal, em que um macho se exibe para as fêmeas de sua espécie buscando, digamos, uma relação mais profunda. Um plano de comunicação é sempre um plano de conquista. A mensagem, bem como os meios que a complementam (lembrando McLughan, que afirma que o meio também é mensagem), são estratégias para que o desavisado consumidor seja atraído para o ninho da marca. E essas estratégias devem ser integradas, complementares, se entrelaçar. É como o script de Don Juan, que planeja suas ações em busca da conquista.

Por isso, caiamos na real: se alguém lhe perguntar quais foram as razões concretas que o levaram a se casar com sua esposa ou marido, dificilmente você terá uma resposta confiável. Mesmo que o pesquisador lhe mostre uma lista de características racionalmente desejáveis em um parceiro(a), e lhe mande enumerar por ordem de importância, essa resposta será invariavelmente falha.

Marcas competentes são aquelas que desenvolvem e comunicam sua proposta de valor de forma eficaz e sedutora, que conquistam pela emoção e, ao mesmo tempo, lhe oferecem razões concretas para que você justifique, a você mesmo e aos seus amigos, o motivo de escolher aquele produto ou serviço, de forma mais “racional e civilizada”.

Um conselho: não fique perguntando ao seu cliente, aquele já conquistado ou o potencial, como ele chegou até você: se foi pelo outdoor ou pelo spot de rádio, ou ainda por indicação. Essa pergunta é inócua. O plano de comunicação de sua marca simplesmente exerceu poder de atração sobre ele. O script de Don Juan funcionou. Aceite isso e aproveite a deixa…


Marca Brasil

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Artigo de Sérgio Coelho Martins publicado no Diário do Comércio de 29/12/2011


Naming: o desafio de dar nomes a empresas

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Artigo de Sérgio Coelho Martins publicado no Jornal Hoje em Dia de 21/10/2011


Branding content: um case do 2009

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

 

 

 

 

 

 

 

Na campanha do Number One Idiomas/2009, veiculada em BH, aliamos conteúdo, propaganda e cross-media. Fizemos uma parceria bacana com a galera da Ragga (revista e jornal). O Ragga Drops (tanto impresso quanto na versão site) foi a plataforma de uma estratégia de branding content que misturava conteúdo gerado pela Ragga, pelos leitores e internautas com fotos de alunos Number One que reforçavam o posicionamento da marca: bom é ser Number One.


Promoção Say What On Line – Minasmarca

terça-feira, 20 de setembro de 2011

http://www.minasmarca.com/web/index.php/2011/09/campanha-say-what-online-do-number-one-movimenta-redes-sociais/


Um projeto de comunicação bem-sucedido precisa respeitar a vocação natural da empresa

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O Colégio ICJ é um cliente “do coração” da Carvalho Martins. Em todos os sentidos. Em 2008, quando fiz minha primeira visita (fomos indicados por outro cliente), os diretores nos informaram da necessidade de fazer com que a escola não só voltasse a crescer em número de alunos, mas também que sua marca fosse revigorada, através de uma comunicação moderna, eficaz e inesquecível.

Pois bem, a primeira coisa que fizemos foi entender um pouco do Colégio. Fui pessoalmente a dois eventos festivos e conversei com pais e alunos. Me misturei às famílias, puxei conversa com professores… Entendi que o slogan do Colégio ICJ, “amando e educando”, utilizado a mais de 40 anos, é uma realidade incontestável. Alunos e ex-alunos são completamente apaixonados pela escola. Coisa pra virar case de lovemark. E presenciei uma cena rara: um dos diretores, ao passear pelo pátio, foi abraçado por vários alunos. Sinceramente, quendo eu era criança, nunca ousei e nem tive a mínima vontade de atravessar um pátio pra abraçar um diretor ou diretora.

O planejamento de comunicação não poderia deixar de revelar exatamente a vocação dessa empresa: eles educam com amor. Assim, partimos do próprio slogan antigo como base para o desenvolvimento de nossa plataforma de comunicação. “Amando e Educando” se tornou “Educação com Amor”. E todo um plano de ações táticas, para público interno e externo, foi desenvolvido a partir desse conceito, que respeita e evoca a vocação natural da empresa.
Me lembro que, após apresentar a plataforma de comunicação integrada baseada na “educação com amor” para a diretoria, um deles me disse que tinha achado tudo muito bacana, mas esperava que a gente criasse algo novo…


Pra que criar algo novo, se a vocação natural da empresa é o que ela tem de melhor? Tudo que for além disso, vai acabar soando falso, com perigo de não ser entregue ao público. Bom, essa foi minha resposta, e eles nos deram um voto de confiança. O fato é que aquecemos o coração do ICJ, que é amável por vocação. Criamos um coração cheiroso como brinde, utilizamos, nas peças de comunicação, imagens de alunos e professores reais, depoimentos e informações relevantes. A alma da empresa estava lá, em cada peça, em cada ação. E os resultados começaram a aparecer, tanto na procura de alunos novatos quanto no resgate do orgulho da comunidade ICJ.

E sua empresa? Qual é a vocação natural dela? Você é do tipo que busca sempre algo novo, mesmo que a novidade não reflita a personalidade real de sua pessoa jurídica? Num ambiente em que o consumidor tem o controle total e não pestaneja em apontar o dedo para promessas falsas, dou um conselho: volte-se para a vocação natural de sua empresa, porque normalmente é por aí que está escondido seu verdadeiro diferencial.


Caixa-brinde de final de ano

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Criamos no final de 2010 essa caixa como um presente inesquecível para a rede de distrobuidores da Mutari Cosméticos. Uma mensagem que se complemente com um presente (mini-garrafa de champagne), sendo que a própria caixa se transforma em uma luminária.


Ecodescarte Consciente: projeto bem-sucedido de marketing socioambiental

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A Carvalho Martins Comunicação é a responsável pela criação, elaboração e aplicação do plano de comunicação integrada do primeiro projeto para descarte de medicamentos vencidos em Minas Gerais. Idealizado pela Unifar Drogaria, o Ecodescarte Consciente tem o objetivo de minimizar o rejeite incorreto de fármacos no meio ambiente como resultado da preocupação em contribuir com a melhora da situação socioambiental brasileira.

 

O sócio diretor da Carvalho Martins Comunicação, Sérgio Martins, afirma que o projeto tem conscientizado a população sobre a necessidade de contribuir com o equilíbrio e conservação do meio ambiente, o que reflete os valores internos da Unifar Drogaria, cliente da Carvalho Martins desde 2002.
A tendência de haver iniciativa privada com interesses socioambientais é traduzida dentro do que especialistas chamam de marketing sustentável ou socioambiental. De acordo com Martins, tais ações são possíveis apenas quando a empresa realmente tem em sua identidade esses valores consolidados. “A responsabilidade é de todos e a preocupação socioambiental deve ser inerente aos valores e à missão de uma empresa para que o desenvolvimento de projetos de sustentabilidade sejam envolventes. É possível mostrar à sociedade a importância do papel empresarial na preservação do meio ambiente e, além disso, garantir competitividade, perenidade, sobrevivência, evolução, conscientização e equilíbrio,”analisa.
Como gestora de marketing da Unifar Drogaria, a Carvalho Martins atuou na elaboração estratégica do plano de comunicação do projeto, orientando a escolha de canais, posicionamento estratégico que expressasse os valores socioambientais e humanos da empresa, assim como na elaboração de todo o material de divulgação e busca de parceiros.
Uma das parcerias alcançadas pela Carvalho Martins para alavancar a comunicação deste projeto foi a rádio mineira BH FM, do Sistema Globo de Rádio, que está incluindo chamadas durante a programação, mensagens de conscientização e realizando blitzes na capital. O projeto contou ainda com o apoio dos laboratórios Biosintética, EMS e MSD.

A divulgação tem sido feita desde maio/2011 em toda Belo Horizonte e região metropolitana através de um plano de comunicação integrada que contempla desde a espera telefônica do televendas da Unifar, passando por marketing direto junto à comunidade médica e mailing de clientes cadastrados, abrangendo ainda veiculação de mensagens em sites, mídias sociais da empresa, assessoria de imprensa com veiculação em mídia impressa de grande circulação, além das ações de rádio. Em relação ao material, a empresa de gestão de marcas orientou a elaborou folders, panfletos, e-mail marketing, informativos, entre outros materiais. Com todo material desenvolvido, Sérgio Martins acredita que sensibilizará grande público já que esse esforço inicial de comunicação tem previsão média de seis meses de duração.


VT “Tablet” – Number One 2011

sexta-feira, 19 de agosto de 2011


Videos históricos

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

VT criado para a Madepal em 1999

VT criado para Acomac-MG em 2000

Vt “ET” para Number One – 2005